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Estudante do Câmpus Gravataí é selecionada para intercâmbio de imersão tecnológica no Japão

Participantes terão aulas especiais com ganhadores do Prêmio Nobel e atividades ao lado de estudantes japoneses e de outros países

  • Publicado: Quarta, 09 de Outubro de 2019, 08h45
  • Última atualização em Quarta, 09 de Outubro de 2019, 09h23

Após uma rigorosa seleção, será em um país com tecnologia de ponta que uma estudante do IFSul fará um intercâmbio acadêmico em novembro. A aluna do câmpus Gravataí Gabriela Tomaz do Amaral Ribeiro fará parte de um grupo de dez estudantes da Rede Federal selecionados para um intercâmbio de curta duração no Japão dentro do Programa Sakura Science High School.

Durante a viagem, uma intensa programação aguarda a estudante, com atividades de imersão na área de ciência e tecnologia avançada, participação em aulas especiais com ganhadores do Prêmio Nobel e aulas ao lado de estudantes japoneses e de outros países. As atividades in loco serão acompanhadas por dois servidores da Rede Federal.

Uma trajetória de êxitos. Desde muito cedo

Além de comprovar uma série de requisitos para concorrer à vaga, Gabriela precisou se destacar em diferentes critérios de avaliação. Mas isso não foi necessariamente difícil: com uma experiência considerável para uma jovem de 19 anos, a estudante comprovou proficiência em inglês, mostrou rendimento escolar superior a 80% nas disciplinas do curso e apresentou uma carta de motivação digna de quem já deixou e ainda deixará muito mais a sua marca no mundo científico.

Apaixonada por ciência e tecnologia desde muito nova, a estudante do curso técnico de Informática para a Internet descobriu no IFSul uma grande paixão: a programação. E foi a partir dessa descoberta que muitos caminhos se abriram para ela. Na reta final do curso, Gabriela conta que, ao longo dos quatro anos de IF, já realizou dois estágios na área e se tornou líder na área de programação da equipe da qual participa dentro da Associação Internacional para o Desenvolvimento Tecnológico (Aidtec). Além disso, a estudante já integrou o Grêmio Estudantil, foi monitora de física e, nas semanas acadêmicas, sempre ministra oficinas de robótica.

Mas além de fazer a diferença localmente, Gabriela também já vem se destacando fora do país. No currículo, a estudante já tem competições de robótica no Canadá e no México. No Canadá, inclusive, a equipe da qual Gabriela participou conquistou o troféu Chairman’s Award, o prêmio mais importante da competição de robótica FIRST. A distinção é concedida ao grupo que melhor representa um modelo para outras equipes e que mais se aproxima da missão do evento de impactar a comunidade por meio da liderança juvenil em ciência e tecnologia.

Inspiração para outros jovens

"Eu já fui a única menina numa equipe de robótica, já fui a única menina num time de desenvolvedores, então sei como é importante termos outras meninas para nos inspirar"

Sobre a possibilidade de participar do intercâmbio, a estudante acredita que será uma grande oportunidade para se desenvolver como pessoa, aprender uma nova cultura e conhecer novas tecnologias em um dos maiores polos tecnológicos do mundo. Acima do crescimento pessoal, no entanto, a jovem vê na experiência uma forma de fazer a diferença junto a outros estudantes, especialmente meninas.

“Acredito que esse resultado irá influenciar outros alunos da instituição, pois quando algo acontece com alguém próximo a nós, parece que é mais ‘real’. Mas acredito que irá influenciar especialmente as meninas. Eu já fui a única menina numa equipe de robótica, já fui a única menina num time de desenvolvedores, então eu sei como é importante termos outras meninas para nos inspirar e não desistirmos, mesmo quando os comentários na nossa volta, muitas vezes, são machistas”, comenta Gabriela.

"O conhecimento é feito para ser compartilhado e busco fazer isso o máximo possível, dentro e fora do IF"

E assim como Gabriela se inspira em diferentes cientistas, ela conta que também busca ser uma inspiração para outros jovens a sua volta. “O conhecimento é feito para ser compartilhado e busco fazer isso o máximo possível, dentro e fora do IF, por meio de palestras e oficinas de robótica, além de sempre convidar os estudantes da instituição para participar da equipe da Aidtec. Quando eu entrei no IF, por exemplo, eu era a única aluna de lá na equipe, hoje em dia quase a metade da equipe é composta de alunos do IF”.

Saiba mais

Em parceria com a Agência de Ciência e Tecnologia do Japão (JST, na sigla em inglês) e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC), o programa custeará todas as despesas dos representantes brasileiros – passagens aéreas, hospedagem, alimentação, transporte terrestre no Japão, seguro-viagem e visto japonês.

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