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Atividade em comemoração ao Dia Internacional da Mulher

O Grêmio Estudantil, juntamente, com Núcleo de Gênero e Diversidade Câmpus Gravataí, promoveu no dia 8 de março, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, um momento simbólico de conscientização e reflexão.

  • Publicado: Segunda, 12 de Março de 2018, 17h49
  • Última atualização em Segunda, 12 de Março de 2018, 17h54

O Grêmio Estudantil, juntamente, com Núcleo de Gênero e Diversidade (NUGED) do IFSul, câmpus Gravataí, promoveu no dia 8 de março, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, um momento simbólico de conscientização e reflexão. Os alunos e servidores reuniram-se, em ambos os turnos, no estacionamento do Câmpus, para partilharem depoimentos e falas. Os temas versaram sobre discriminação, preconceito, desvalorização e o desrespeito contra as mulheres e a busca pela inclusão e igualdade. A abertura da atividade, pela manhã, deu-se com a fala da presidente do Grêmio Estudantil, Micaelle Rzigoski, a qual discorreu sobre a importância da mulher na sociedade, suas conquistas e a histórica de luta das mulheres pelos seus direitos. Entre as falas, ouviu-se um breve e emocionante testemunho de Ilce Stockmans, assistente em biblioteca do Campus Gravataí, nascida nos anos 50, de sua luta e das situações as quais enfrentou na conquista por um espaço na sociedade, retratando a desigualdade e a opressão daquela época. A aluna, Maria de Oliveira (2º ano), fez a leitura de poesia autoral, “O Dia da Mulher”. À tarde, a abertura foi realizada pela assessora de imprensa do Grêmio Estudantil, Tatiane Cassel, que levou à reflexão o fato de, cada vez mais, estudantes mulheres optarem por cursos de Informática, a exemplo dos ofertados pelo câmpus Gravataí, estes antes frequentados, exclusivamente, por homens e, da conquista da igualdade na concorrência neste mercado de trabalho. O momento foi marcado pela reflexão de qual lugar as mulheres ocupam e desejam ocupar na atual sociedade. Os alunos leram poemas e compartilharam testemunhos. Entre os poemas, o aluno Igor Silveira (1º ano) realizou a leitura da poesia autoral “Por quê?”

 

O dia da mulher

Neste momento em que falo
Há uma mulher lá fora
Sendo abusada, violentada
Estuprada!

Alguém sem dignidade a machuca
Mas ela é mulher, ela luta
Ela é forte e independente
Então por mais dolorido que seja, ela muda

Ela não muda só no dia 8
Ela muda em 365 dias
Passa por tristezas e infelicidades
Para chegar nas famosas alegrias

Então, minha querida
Você é linda e espetacular
Não se cale ao ser machucada
E acima de tudo: seja livre para amar

Maria de Oliveira (2°ano, manhã)


Por quê?

8 de março...
O dia da mulher,
Um dia que representa várias coisas,
Representa guerras que foram travadas,
Representa regras que foram questionadas,
Representa lutas que foram guerreadas,
Mas também representa as conquistas que por elas foram alcançadas.

 

Com a força delas, foram avançando,
Com a sua infinita coragem, territórios foram tomando,
Ao mesmo tempo que lutas iam travando,
As conquistas de um mundo mais “igual” foram conquistando.

 

Existem homens que as tentam parar,

Mas o máximo que esses homens vão conseguir é retardar,

Pois não dá pra evitar algo que está na cara que vai resultar,

E com certeza o dia vai chegar, em que sim, elas vão dominar.

 

Mas o que mais me intriga é a maneira que esse dia tão merecido teve que se criar,

Por que tiveram que morrer para esse dia assim se formar?

Por que tiveram que sofrer para, pelo menos, em quem elas queriam pudessem votar?

Por que tiveram que batalhar tanto para receber o que elas fazem tanto por merecer?

Por que tiveram que ser humilhadas para o reconhecimento tão merecido receber?

 

Não tiro o fato de que precisamos perder para aprender,

Por isso mesmo estou eu aqui a ler,

Para que desse pensamento possamos esquecer,

E possamos valorizar aquelas que fazem por merecer.

 

O que eu torço nesse dia é que Deus as possa abençoar,

E que a cada dia, mais valor nós possamos dar,

E que reconheçamos, aquelas que a cada dia uma nova conquista estão a buscar.

 

Mas hoje a pergunta que eu vos deixo é por que?

Por que não podemos deixar nosso orgulho de lado e apenas valorizar?

Por que não podemos simplesmente reconhecer as lutas que tiveram que travar?

Por que não esquecer o nosso ego e simplesmente as amar?

Por quê? Por quê? Por quê?

 

Igor Silveira (1° ano, tarde)

 


 

 

 

 

 

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